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E por que não tentarmos salvar os sobreiros?

30 Outubro, 2017Filipa Espirito Santo
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Era este o título de um artigo publicado pelo Armando Sevinate Pinto no PÚBLICO em Janeiro de 2015, do qual vale a pena relembrar a seguinte citação:

“[…] Os povoamentos de sobreiros e os ecossistemas que lhes estão associados são, sem sombra de dúvida, um dos mais importantes activos naturais que possuímos. Importantes, pela riqueza que geram: somos o maior produtor mundial de cortiça, uma das mais polivalentes matérias-primas naturais conhecidas e exportamos anualmente mais de 800 milhões de euros de produtos transformados com valor acrescentado 100% nacional. Importantes, pelos postos de trabalho directos que a sua conservação e exploração justificam e que ascendem a muitas dezenas de milhares, quer junto à produção, quer em cerca de 600 empresas de transformação. Importantes, porque os povoamentos de sobreiros são os elementos centrais de um dos mais ricos, complexos, estáveis e multifuncionais ecossistemas das regiões mediterrânicas pobres, que constituem uma grande parte do nosso território. Temos mais de 700 mil hectares ocupados com sobreiros, que fixam carbono, protegem e enriquecem os solos, modulam o clima e abrigam e alimentam ricos habitats de flora (140 espécies aromáticas, medicinais e melíferas) e fauna silvestre (a mais rica fauna da Europa, sobretudo de vertebrados, de que se conhecem 55 espécies correntes), favorecendo a diversidade biológica […].”

Ao recordar este artigo do Armando pretendo, no essencial, alertar a opinião pública e as autoridades públicas e privadas competentes para a urgência de se virem a tomar medidas capazes de contrariar o acentuado declínio dos montados provocado pelo processo de desertificação em curso na parte Sul do território nacional.

Consequência ou não das alterações climáticas, os últimos três anos de seca têm criado condições extremamente difíceis para extensas zonas em que os respectivos povoamentos de sobreiros são os elementos centrais do seu tecido económico e social e da sua
sustentabilidade ambiental.

 

Essas medidas vão passar, inevitavelmente, por investimentos que assegurem não só um aumento da capacidade de rotação da água dos solos em causa, como também a possibilidade de se poder vir a criar uma maior disponibilidade de água que permite salvar um número crescente de sobreiros de diferentes idades que estão em perigo eminente de virem a morrer.

Como estes investimentos envolvem montantes elevados e têm um retorno que só será concretizado a muito longo prazo, é fundamental que a reprogramação do PDR 2020, actualmente em discussão, considere como prioritário a aprovação de tudo aquilo que contribua para que possamos tentar salvar os nossos montados de sobro.

Como o Armando dizia nesse seu artigo, sou de opinião que “[…] alguma coisa terá de ser feita para alterar este estado de coisas. Será impensável continuarmos, como até aqui, a fechar os olhos à realidade, como se nada estivesse a acontecer […]”.

Francisco Avillez

Artigo publicado no Jornal Público, 26.10.2017 (https://www.publico.pt/2017/10/28/economia/opiniao/e-por-que-nao-tentarmos-salvar-os-sobreiros-1789312)

 

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